quarta-feira, 22 de julho de 2015

ESTRANHA ERA. A ERA DA ESPIRAL DO NEGATIVISMO!

É estranho este mundo.
Estranha a era em que vivemos.
É como se os ferros da estrutura, por suas próprias decisões, passassem a atuar no enfraquecimento estrutural da obra.

Como nos laboratórios clínicos, só no microcosmo social, com microscópio focado nos pequenos detalhes do dia a dia,que se percebe a anomalia: a doença.
Observe quando a gente aguarda na calçada pelo sinal verde.
Quantas pessoas, impacientes lhe passam a frente, como que você os estivesse atravancando a passagem, quando, simplesmente não lhe empurram.

Nas filas.
No mercado, nos bancos nas filas dos ônibus ou metro.
Quem respeita a fila?
Quantas pessoas em dupla, uma fica guardando o lugar na fila?
Quantos jovens correm para tomar o lugar dos mais velhos num ônibus?
Quantas mães incentivam a criança, seu filho, correrem para tomar o lugar dos adultos?

E, o costume já rotineiro:
Quantos alunos agridem os professores, e em consequência os pais veem, também para agredirem?
E quantos repórteres invertem a notícia, anunciando a agressão como se ela partisse do mestre.
Quantos, que lendo este texto, ou ouvindo comentários a respeito deste hábito da má educação, não o consideram coisas de velho ranzinza?

Quantos se manifestam contra os políticos, mas na vida pessoal fazem  tal qual os petistas?
Adquirem produtos contrabandeados, compram autopeças de pessoas, e até lojas suspeitas.
É mais barato!
Quantos compram produtos da China comunista, sabendo que a ditadura escraviza pessoas?
Apenas por se mais barato!

Pergunte à pessoas com mais idade qual era o incentivo que os seus pais tinham para comprar determinado produto.
Respondo, antes da pergunta.
Era a confiança no produto. Na marca do produto.
Era a confiança no armazém; no dono da quitanda, no vendedor.
Preço? Era em segundo lugar.

Qual é o comerciante de hoje que tem o incentivo dos seus fregueses em vender confiança, naturalmente mais caro?
Nenhuma!
Nós deixamos a confiança de lado e damos prioridade  ao barato.
Da moral barata!
Como suposição, monte o teu negócio e tente vender pela qualidade dos seus produtos, e na qualidade do seu atendimento!
Precisará de um imenso capital de giro, até conseguir atingir aquela minoria que ainda crê na confiança.
Nem os publicitários te ajudaram. Eles só pensam naquilo: a peça publicitária deverá focar "NO MAIS ENGADOR".

Vivemos numa era de crise:
Da crise ao respeito!
Da descrença!
Do mais barato.
Da desonestidade!
Da imoralidade!

Da "espiral negativista"!

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