domingo, 3 de novembro de 2013

BERLIM, 1930!

Déjà vu.

Anos trinta, na fase inicial do nazismo a Alemanha vivia um otimismo.
Não esperança! Otimismo, um infundado otimismo.

Após a derrota na Primeira Grande Guerra, já no final da experiência democrática da República do Weimar, no plano econômico a Alemanha iniciou o seu ressurgimento como potência; O nazismo com a máscara do germanismo .

Já no aspecto humanista, a história foi outra!
Não seria mal se mantivesse apenas a tradição germânica quanto a disciplina no trabalho e na atividade social;  sem a ênfase ao militarismo.

Não! O partido nazista não fez isto. O seu neo-germanismo (utilizando a semântica da nova era), foi além; chegou ao fundo do poço, na sua concepção de raça.

Nesta fase, o nazismo, tendo Berlim como ícone, e, tal como na implantação do comunismo na Rússia, mostrou ao mundo onde pode chegar a selvageria, como política de Estado e de metodologia social.

A propaganda foi utilizada em larga escala como ferramenta para imbecilizar e controlar a mente da massa.
Para os nazistas, bem como para os comunistas, a violência é justificada como parte da política.

Nas ruas, prevaleceram cenas de quebradeiras, agressões, espancamentos, lojas saqueadas, pessoas hostilizadas em nome de uma causa (movimentos, ditos sociais sempre se escondem atrás de variados títulos para a sua “causa”).

Nestas condições, as pessoas apresentadas como formadoras de opiniões: artistas, apresentadores de televisão, cronistas de jornais, justificam os desmandos intitulando a violência com singelas palavras: é um movimento pacifico!; apenas manifestações pela paz; só manifestantes; pedem a paz; são defensores do direito; e por aí vai.
Fazem do pasmado cidadão uma cópia do berlinense da década de trinta. 
Tudo com a ilusão de criar um futuro, que nunca se realizará.

A diferença geográfica e dos métodos aplicados não invalidam a comparação entre 1930 e hoje.
Lá, nos anos 30 a promessa da limpeza étnica. A disciplina ariana.
Hoje, os recursos estatais em benefício à cultura do ócio. O resultado do labor sendo confiscado pelo Estado.

Lá, a promessa do emprego, embutida com o desprezo a moral e descriminando os indivíduos. 
Hoje como lá, os apadrinhados, usando os mecanismos do Estado e da Mídia para a sua proteção contra as ações destruidoras dos vândalos operacionais; que não passam de seus meros fantoches. 

Lá, a promessa aos militares do rearmamento, mesmo escamoteando a real intenção: ditadura!
Hoje, a promessa aos militares de fortalecer as Forças Armadas, tornando-as gloriosas e nacionalistas. Mesmo deixando-as a pão e água.
Ah sim! Nas Sextas Feiras, nem isto.

Lá, os comícios.
Hoje, os anúncios televisivos.

Lá, o ocultismo.
Hoje, o ecumenismo social; seja o que for isto.

Lá, a idolatria ao obscurantismo. 
Hoje , a veneração a ignorância.

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