domingo, 29 de setembro de 2013

O APOCALIPSE. 

A ÚLTIMA VISÃO. APEARAM TRÊS CAVALEIROS.

Os Cavaleiros do Apocalipse citados por São João:

·         O cavalo branco, Cavaleiro que são João descreveu como o da Pureza, a Cristandade ;
·         O cavalo vermelho. O Cavaleiro da Guerra;
·         O cavalo preto. O Cavaleiro da fome;
·         O cavalo amarelo. O Cavaleiro da peste.

As interpretações sobre o Apocalipse variam conforme a visão de cada um, ou de cada grupo. 
Para alguns, são profecias a serem cumpridas no final dos tempos. A outros, elas já se cumpriram com a vinda de Cristo.
Ou ainda, o Apocalipse é a história de cada um de nós, em relação a Deus.

Os Cavaleiros fazem parte da simbologia do Novo Testamento. E como todos os símbolos podem ser usados para o bem como para o mal.

Situando geograficamente no espaço e na data atual, o texto usa apenas, como referência simbólica três cavaleiros: da Guerra, da Fome e da Peste.
E como símbolos podem ser vilipendiados por regimes de força. Daqueles que acabam sobrepondo as mais pessimistas profecias.

 
Enfim...
Na Defesa, O Cavaleiro da Guerra.
Iludido que foi, aceitou dar o seu cavalo, o vermelho em troca de modernos equipamentos de guerra.
Prometeram-lhe a responsabilidade pela defesa do social-nacionalismo-caboclo do reino apocalíptico.

Acreditou!
Mas, agora, sem o equino, e de mãos vazias, na tentativa de  esconder a vergonha pelo vexame do desarme que lhe foi imposto, afirma convicto que o arsenal recebido é transparente; e que, por este motivo ninguém os vê.
É a tecnologia “stealth”, até no orçamento.

Mas nem tudo ficou perdido. Recebeu como compensação o presidencial 51.
Não mais um cavaleiro!
É agora co-piloto de aeronave de turismo governamental: a serviço dos membros da corte social-nacionalista-cabocla da república.
Subordinado ao piloto chefe: a pilota!

Quanto aos carros de guerra prometidos no escambo, recebeu, de segunda mão; não, de terceira mão, alguns poucos e ultrapassados Leopardos I, comprados dos godos.
Os navios, quase soçobrados, remendados com muitas latas de refrigerantes. 
As embalagens servem para tampar frestas dos alojamentos, talvez, das embarcações também.

O Cavaleiro da Fome.
Foi recrutado para a frente, na campanha da responsabilidade social.
Lá naquelas paragens, é conhecido como o recruta Zero!

O Cavaleiro da Peste.
Inscrito no programa “Mais Médicos”.
Abjurado na remuneração do oficio, vê o seu salário depositado na conta de dois desconhecidos irmãos lá numa ilha nas caraíbas.
Sem trocadilho: o paraíso dos castro’s.

Diferente ao escrito acima, creio que o Apocalipse é o que cada um de nós decide que ele seja:
Uma assustadora profecia da hecatombe.
Ou a revelação salvadora.

Fico com a última visão!

domingo, 22 de setembro de 2013

A PERCEPÇÃO DA VERGONHA

Dia destes, estava na fila do caixa de um mercado observando as revistas expostas nas gôndolas que margeiam a fila.

Fácil notar, pelos títulos, os temas que dominavam as capas, então, também os teores internos das mesmas:
  • fulana descobriu que fulano a traía com beltrana e com gisgimundo;
  • sicrano vai fugir com raremunda, esposa do gisgimundo; 
  • Suzimunda é covardemente descriminada: porque quer abortar a consequência indesejada da aventura amorosa.
E adiante...
Sobre novelas.
Ciências, reportagens isentas e sérias?

Num instante, o primeiro pensamento de contrariedade: o desperdício de celulose.
No segundo: o pensamento de revolta que sentiria Gutenberg se visse à que serve a sua tipograifa



Só então, o terceiro pensamento.
A autocensura, contrariado que fiquei, por não perceber em primeira instância, o mal maior.
O único e verdadeiro prejuízo; este irreparável.

O círculo negativista e vicioso a que estas revistas, também, e principalmente as novelas e programas das televisões, pertencem. Auto-alimentados que são com a sanha destruidora das mentes.
Formadores de zumbis intelectuais.

Não mais, apenas dos jovens. Adultos e idosos inclusive.

Já ouvi, em rodas de conversas sociais, onde imaginei que teria muito a aprender, pois faziam parte, pessoas que se consideram da elite culta, dialogando exatamente sobre as novelas:
-        “São retratos da sociedade”.  Todos concordavam.

Menos o pária: Eu!
Não! As cenas de novelas, não são retratos da sociedade, mas são sim os protótipos a serem copiados e os modelos a serem imitados.
As novelas estão na vanguarda, são baluartes, os moldadores de costumes. Elas criam, usando as poucas, se não totalmente nulas, capacidade crítica das pessoas.

Representam novas moralidades e novas éticas?
Não! Também, não. 
Não são formadoras de novas normas morais e nem de éticas.
O que promovem é a destruição das estruturas existentes! Bem como o fazem os noticiosos, a maioria dos programas de costumes, os programas policiais, grande parte dos programas de entrevistas,...

Enfim as mensagens embutidas no retângulo do vídeo: as cenas das novelas e os diálogos são os moldes comportamentais à serem reverberados pelos néscios, que se imaginam a elite cultural.
Depois, vividos pela imensidão de tolos.

E, eles seguem adiante, nas pavorosas profundezas das suas analises conjunturais.
Discutem a imensidão existencial na declaração de tal personagem pública a respeito da sua devassada vida privada.

Acham-se bem informados sobre a política econômica.
Acreditaram piamente no que as Mirian’s disseram nos jornais:
-        A inflação está sobre controle”.
Ora bolas!
Mas se existe febre, que saúde há?!
Se há inflação, que controle têm?!

Quanto a mim?
Vergonhosamente, tenho de reconhecer, não estou tão afastado dos estultos.
E me penalizo.

Lá na fila do mercado, só num terceiro momento que fui perceber as verdadeiras desgraças que aquelas revistas propagam. 

domingo, 15 de setembro de 2013

ESTADO DE AFLIÇÃO.MAS HÁ CURA.

Explica-se a aflição como o tormento do espírito; uma anomalia, provocada por sentimentos, sensações e ou ameaças físicas ou morais.
Os motivos para a aflição, aqui citada têm múltiplos fatores como causas; todos oriundos da mesma origem.

Fatos mais que do que, comprovadamente documentados, estatísticas mais que corroboradas são, cínica e solenemente negadas, desconsideradas e omitidas em livros, nas salas de aulas das escolas e universidades; nos noticiários das tv’s, nas paginas dos jornais e revistas e, até nas pregações nos púlpitos.

Entre as mentiras e as verdades, as meias verdades e completas mentiras, “fabricaram-se” novos costumes (se fabricados, são artificiais).

O aluno pode afrontar o(a) professor(a), e até agredi-lo.
Desta maneira surgirão câmaras de TV, microfones e uma apresentadora bonita, mais ordinária, fazendo careta de asco contra o(a) mestre; com falas e posturas acusatórias aos mesmos.
Fica a impressão que sempre foi assim, como se “nunca antes nezte paiz” tivesse havido disciplina no ensino.  Como se nunca tivesse havido o respeito aos docentes.

Até delatar os pais, é certo.

O julgamento.
Sendo, no Supremo Tribunal Federal é, ou pelo menos deveria ser, o julgamento final.  
Repentinamente, o final se transforma em numa série novelesca.
Capítulo a capítulo. Alonga-se a novela.
A sentença, presume-se,  não é mais a reparação do crime.
É a entronização do novo herói.
O herói da nova era. Dos novos costumes.

Para a mente da elite cultural, o delito deixou de ser um flagelo.
É, agora, ato heroico, se cometido em nome de uma causa futura, dominadora, totalitarista, abstrata para a maioria das pessoas e, principalmente, egoísta.

A história virou uma estória.
Na crise no Oriente Médio, as chamadas noticiosas: tendenciosas.
Na Síria as mortes dos cristãos em Maaloura, e outras cidades são menos importantes, ou, não importam tanto quanto às dos rebeldes muçulmanos. 
Cristãos ou islamitas, todos são vítimas!

Aos cristãos, lhes é escamoteada a defesa, inclusive por alguns dos seus pastores: católicos ou protestantes.
Todos são vítimas! Decapitados ou mortos pelo gás.
Todos deveriam merecer um plano.

A aflição, ainda maior, pelas gerações futuras, moldadas que estão, pela pedagogia do construtivismo.
Primeiro, se ensina a desconstrução do modelo civilizatório, e na fase seguinte, a que estamos vivendo, que não existem limites às demandas individualistas.
Um mundo hedonista, rumo ao despotismo.

A aflição com a perda do conceito da convivência humana:
O respeito à vida.
Respeito aos idosos!
Respeito ao próximo!
Respeito aos fetos!
Jogados na lata do lixo.

A destruição dos valores transmitidos pela Igreja Católica e pela reforma protestante.
Foi o próprio Antonio Gramsci, o oráculo do movimento, quem apontou nos seus cadernos, a Igreja Católica sendo a maior inimiga da causa.
Infiltrar a Igreja se tornou a principal estratégia de Gramsci para a vitória da sua doutrina.
Aflição: Estão conseguindo!

Contudo, conhecendo a origem, saberemos combatê-la:
Passando a Fé como herança, aos filhos e netos, aplacaremos a aflição. 
Fé.
A sua origem não esta num caderno qualquer, de um revolucionário qualquer.

Está em Deus!

domingo, 8 de setembro de 2013

A ESPANHA. SEUS VALORES.NÃO VOU MAIS TOMAR COCA COLA!

 Tomei uma decisão.
Vou parar de tomar coca-cola!

Este texto tem a ver com a Espanha e sua formação cristã. Nação chave na estruturação da civilização atual.

Durante o Império Romano, já antes do cristianismo, muitas das legiões militares tinham as suas unidades arregimentadas na Andaluzia, Espanha, como foi a Legio X (10ª Legião), a favorita de César. [i]

Chave na defesa da Europa, ocupada pelos mouros, a Espanha, não só livrou o seu território do domínio total, como ajudou na expulsão dos mesmos mouros das terras europeias.
Importante nas artes, no conhecimento; na descoberta do Novo Mundo: a América.
Um centro disseminador de cultura para a civilização. Dom Quixote de Miguel de Cervantes. A arte gótica espanhola...
Terra de santos famosos: Inácio de Loyola fundador da congregação dos Jesuítas.
A Inquisição Espanhola. Motivo de divergências; verdades[ii], e falsas acusações 

Indo ao que interessa.
Há duzentos anos, final do século XVII, com o hipocentro na França, um terremoto precipitou o abalo: a chegada da Nova Era.
A Era da Razão.

De lá para cá, aos poucos e irremediavelmente, os costumes foram tornando-se uma balbúrdia.
De pernas para o ar.
A civilização chegou, hoje, a ponto de ter perdido o norte. Esqueceu o rumo!

Recentemente o presidente da coca cola espanhola, um prosélito da Razão, resolveu criticar o boicote promovido contra um programa pró aborto e anti cristão, e desafiou:
"Deus nos livre de grupos como 'Os Guardiões da fé', que nos dizem qual programa de TV temos que assistir, que livro e jornal ler, e em que partido votar".
Foi além:
“Se ter que pensar como você é o preço que tenho que pagar para você continuar a beber Coca -Cola , eu prefiro que você não beba" [iii]

O empresário esqueceu que o cristianismo, especialmente o Catolicismo foi, e ainda o é, o suporte; o norte para a Europa e para civilização, como ela ainda é conhecida.
Esqueceu que os fundamentos, os quais, hoje ele desdenha, foram os que propiciaram o ambiente favorável ao nascimento da empresa coca cola; depois, para o seu crescimento, até torná-la um dos, se não o maior ícone mercantil.

Espanhol que é, também esqueceu que a Espanha deve a sua própria nacionalidade e formação, a estes mesmos valores.
E por estes motivos que aceito o repto da filial espanhola.
Vou deixar de beber coca cola!

domingo, 1 de setembro de 2013

DO BARÃO AO PATRIOTA. VIA “BARBUDINHOS”.